domingo, 26 de maio de 2013

A Igreja que eu SONHO.

Ah!!! como eu quero ver uma igreja ortodoxa e piedosa.
Uma igreja com doutrina e vida, com palavra e poder.
Eu ainda anseio ver aqueles que conhecem a verdade sendo transformados por ela a ponto de se tornarem pessoas humildes e não arrogantes.
Eu ainda anseio ver uma igreja cujas obras provem a sua fé e cuja fé honre ao seu Senhor.
Eu ainda anseio ver uma igreja que pregue com fidelidade, ensine com autoridade e cante louvores a Deus com fervor.
Eu anseio ver uma igreja onde Deus o Pai seja glorificado, Deus o Filho tenha supremacia e Deus o Espírito transforme cada membro e congregado.
Há como eu quero ver uma igreja que esteja firmada na doutrina dos apóstolos, que não seja levada pelos ventos de doutrinas estranhos às Escrituras como a igreja de Jerusalém (At 2.42).
Que não ceda a outro evangelho, mas que ponha à prova os falsos mestres neopentecostais com seu misticismo cego e anti-bíblico, a teologia da prosperidade consumista e avarenta, mas que seja fiel doutrinariamente como Éfeso (Ap 2.2).
Que cada crente tenha sua Bíblia aberta e uma fome insaciável da Palavra de Deus.
Que seja um estudante da Escritura.
Que tenha tanto fervor a Palavra pregada quanto a poesia musical dos louvores.
Como disse Hernandes D. Lopes em seu livro Piedade e Paixão: “Infelizmente, a tendência contemporânea está inclinada a remover a centralidade da Palavra de Deus em favor da liturgia. O culto está sendo transformado num festival musical, em que o som e as cores tomaram o lugar do púlpito; os cantores tomaram o lugar do pregador e desempenho no lugar da unção. A falta de atenção à pregação da Palavra é um sinal da superficialidade da religião em nossos dias”.
Almejo ver uma ortodoxia, mas uma ortodoxia viva, santa, humilde e missionária.
Em que os tomos de teologia estejam abertos, mas também a piedade seja evidenciada.
Uma igreja que a Bíblia esteja no coração e o joelho na oração.
Uma igreja que tenha temor de Deus e prazer em está com Ele.
Uma igreja que tenha profunda comunhão interna e grande simpatia dos de fora.
Como orava o teólogo congregacional Jonathan Edwards pedindo luz na cabeça e fogo no coração.
Há como eu quero ver uma igreja (santos) que ame está na igreja (templo).
Que esteja na igreja para contemplar a beleza do Senhor (Sl 27.4), porque nesse lugar há alegria (Sl 122.1), há direção (Sl 73.17) e felicidade (Sl 84.4).
Que não deixe de congregar, como é costume de alguns (Hb 10.25).
Que ir a igreja frequentemente não é símbolo de fanatismo, mas de fome de Deus (At 2.41-47).
Seria isso utopia eclesiástica?
Romantismo?
Perfeccionismo religioso?
Ou a igreja sem mácula e rugas descrita em Efésios 5:27 “para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”.
Não sou adepto do perfeccionismo como era John Wesley, que defendia a santificação plena neste mundo.
Entretanto, quero ver santidade e ser santo;
Quero ver uma igreja que esteja no mundo, mas que não seja mundana.
Que ajunte um tesouro no céu, que ame a Deus e não o mundo, que beba o cálice da salvação, que seja sal da terra e luz do mundo.
Essa é a noiva do cordeiro.

Pr. Anderson J de Andrade Firmino

*Extraído do blog do Pr Daniel Sales Acioli

Um comentário:

  1. a paz de Cristo amado,gostaria de indicar meu blog:willian bugiga e o site www.convertidos.com.br
    A paz amado.

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