quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A BANALIZAÇÃO E O DESVIRTUAMENTO DA MÚSICA GOSPEL

O termo "Música Gospel" abrange um campo da música muito vasto. Seus estilos, embora com nomes variados, possuem todos uma mesma essência e raiz, ou seja, a música cristã negra nos Estados Unidos da América.


A palavra gospel significa "evangelho" ou "evangélico". Contudo,quando se refere a estilos musicais, um rock, um funk, um samba, um pagode, um "pop contemporâneo", um metal, etc, são estilos distintos e não são o gênero original cunhado como música gospel.

Entretanto, no Brasil, o termo Gospel passou a remeter genericamente a toda expressão musical da fé evangélica, saindo fora, do conceito original. Basta ter algum conteúdo cristão na letra e já a música é reconhecida e vendida como gospel. Não importa se a mensagem é herética,desvirtuada, sensual ou de apologia mundana. Importa vender.

Isto evidentemente é alimentado pela gigantesca indústria multibilionária de gravação musical. Nas últimas décadas surgiram um incontável número de gravadoras gospel. Desde as mais sofisticadas e famosas até aquelas caseiras e quase artesanais e igualmente lucrativas.

As estatísticas mostram a música gospel lucrando milhões de reais. Serve para enriquecer as gravadoras e seus respectivos cantores. Ajuda também a enriquecer líderes sem escrúpulos que fazem uso deste filão musical para angariar fundos para si, promover seus projetos eclesiásticos e ministeriais. O temor a Deus e a sua palavra inexistem.

No afã de aumentar suas rendas e lucrar cada vez mais, a música gospel e seus promotores se renderam as estratégias típicas do mundo.Variados tipos de “shows gospel” são organizados para arrebatar e entreter os incautos, os neófitos e os de fé capenga. Em alguns arraiais tidos como evangélicos, inclusive, tornou-se prática comum a cobrança de ingresso para a entrada em tais shows. Em outros lugares, até o sensualismo, danças, coreografias, aplausos, assovios, histerismos e outros comportamentos condenáveis são imitados e repetidos tal qual sucede no mundo.

A imitação da conduta mundana não justifica os propósitos (por mais nobres que pareçam ser) e fere os preceitos bíblicos claramente expostos pelo Apóstolo dos gentios: “Não tomeis a forma deste mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2). “Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância” (1Pe 1.14)

Existe uma questão no coração de crentes sinceros e que exige reflexão igualmente sincera: A quem estamos imitando e qual é a finalidade dos shows gospel cujos ingressos são cobrados? Não importa se o ingresso esteja disfarçado como contribuição para participar de algum sorteio ou para ajudar supostos necessitados com alimentos não perecíveis. Os fins não justificam os meios. Fomos libertos do mundo e por isso não somos reféns de suas práticas reprováveis.

A igreja não deve e nem pode imitar o mundo. Quem assim o faz, anula a cruz de Cristo e se torna refém do engano e do pecado. A esta lamentável conduta de alguns segmentos ditos evangélicos, cabe uma única e sincera resposta: “o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé” (1Tm 6.10).

Sou consciente que este artigo vai atingir em cheio muita gente que pratica, concorda e apóia esta estratégia e conduta mundana. Sei que um grupo razoável de pessoas irá discordar da verdade que aqui está claramente exposta. É possível até que alguns saiam em defesa do erro e fiquem contra a verdade.

Que posso fazer? Ser politicamente correto e me calar? Assistir passivamente o Evangelho de Cristo ser causa de ganho? Observar multidões serem ludibriadas com palavras fingidas e falsa espiritualidade? Graças a Deus que de antemão nos advertiu pela Escritura: “Por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2 Pe 2.3).

Lamento profundamente pela vida daqueles que por rebeldia e insubmissão se recusam a enxergar a verdade. Quem está na carne não consegue discernir as coisas do Espírito, pois elas lhe parecem loucura (1Co2.14). O ego, a soberba, o ser sábio aos próprios olhos e a vaidade servem de impedimento para se converterem de seus maus caminhos. Rogo a Deus que levante mais atalaias para bradar contra o perigo iminente:

“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos! Dos que justificam ao ímpio por suborno, e aos justos negam a justiça!” (Isaías 5:20-23).

Se nada for feito e se ninguém bradar, a partir do desvirtuamento da música gospel desenvolveremos outros gêneros de pecados gospel


Pr. Dr. Douglas Roberto de Almeida Baptista, Doutor em Teologia Sistemática; Mestre em Teologia do Novo Testamento; Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior; Pós-Graduado em Bibliologia; Licenciado em Educação Religiosa; Licenciado em Filosofia; Bacharel em Teologia.

O VERDADEIRO NATAL

O Que é mesmo o Natal? Será que o Natal se resume em Festas, presentes, compras, viagens e encontros familiares? Não, Natal para nós cristãos é muito mais que tudo isso. Natal para nós tem um sentido espiritual e abrangente, pois aponta para o nascimento do Deus menino, Jesus, o EMANUEL, o nosso redentor que veio ao mundo para nos redimir e salvar do pecado que nos leva a morte. A Bíblia diz que ele veio para nos dar vida e vida com abundância (Jo 10 10).

Natal fala do nascimento de Cristo, comemorado pela tradição cristã no dia 25 de dezembro, porém sabemos que as Escrituras não nos declinam a data exata do nascimento de cristo, contudo o que mais importa não é a data escolhida, mas sim o fato de que Ele nasceu, se fez carne, habitou entre nós; Ele, com seu amor nos encantou, com suas palavras nos ensinou, com suas santas mãos nos curou e o mais importante foi que com sua morte nos salvou, dando- nos a garantia de vida eterna, com sua ressurreição.

Natal, data propícia para dar e receber presentes. No tocante a receber, o nosso maior presente foi Deus Pai ter nos dado seu único filho para morrer por nós, nos redimindo do poder da morte e do inferno, e ainda, o ano inteiro, Deus continua nos presenteando com seu amor e sua graça, ou seja, nos livrando, nos abençoando, nos curando, nos alegrando, nos sustentando, nos ajudando, nos alimentando, etc. 

No tocante a dar, o que podemos oferecer a Jesus? É natal, ele nasceu, o que lhe daremos? Os magos, fato registrado no evangelho de Mateus, vieram do oriente a procura do menino Jesus, quando o encontraram lhe deram ouro, incenso e mirra, presentes valiosos e dignos de um rei e o adoraram, reverência digna de um Deus. O que temos para lhe oferecer? O que lhe daremos? Bom fica aqui a dica, Jesus é o nosso Senhor e Salvador, e espera que lhe entreguemos voluntariamente a nossa vida, o nosso coração, a nossa alma. Ele espera que o adoremos, pois Ele é Deus. 

Festeje o Natal, pois o natal não é uma festa pagã, mas é uma festa verdadeiramente cristã, não só foi festejada pelos sábios magos do oriente, como também foi festejada pelos anjos de Deus que desceram dos céus para nos ensinar que essa data é um dia especial, dizendo: "Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor" (Lc 2.14). 

Jesus nasceu, comemore com alegria, propague isso ao mundo, diga ao mundo que a luz chegou para dissipar as trevas, a vida chegou para vencer a morte, o príncipe da paz chegou para dissipar as guerras e conflitos, o Amor se encarnou para nos ensinar o perdão e a misericórdia. Aleluias!! Jesus nasceu. 

O mundo comemora com papai Noel, com duendes, com bebidas fortes, com glutonaria, com o consumismo desenfreado; mas isso não pode, nem deve invalidar o verdadeiro natal, vamos apresentar ao mundo o verdadeiro natal, Jesus.

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso, Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso”. (Is 9.6,7).

Feliz Natal!!!

Pr Pedro Pereira

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

10 RAZÕES PARA CELEBRAR O NATAL
Ciro Sanches Zibordi

1. O glorioso Natal (nascimento) do Senhor Jesus foi mencionado pelos profetas do Antigo Testamento, como Isaías (7.14; 9.6), Miqueias (5.2) e outros. Por que nós, cristãos, ignoraríamos um evento tão importante, mencionado por Deus, através de seus profetas, centenas de anos antes de acontecer?

2. Quando Jesus nasceu, em Belém de Judá, um anjo de Deus, cercado do resplendor da glória do Senhor, apareceu a alguns pastores de Belém de Judá e lhes disse: "eis aqui vos trago novas de grande alegria" (Lc 2.10). O Natal de Cristo trouxe alegria ao mundo, e não tristeza! E nós, que somos salvos por Jesus Cristo e conhecemos o verdadeiro significado do Natal, devemos nos alegrar ainda mais com a lembrança desse glorioso acontecimento!

3. A celebração do nascimento de Jesus é incentivada pelo Novo Testamento. Ela não foi inventada por povos pagãos que viveram antes de Cristo nem instituída pela Igreja Católica Romana. Esta apenas estabeleceu a data para a celebração: 25 de dezembro. Mas, em Lucas 2.13,14, vemos que uma multidão dos exércitos celestiais já havia celebrado o Natal. Na mesma noite do nascimento do Senhor, os aludidos pastores de Belém visitaram o Menino e voltaram "glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto" (Lc 2.20). Cerca de dois anos após seu dia natalício, o Menino recebeu a visita de magos do Oriente, que também o adoraram e lhe ofertaram dádivas (Mt 2.1-16). 

4. Logo após o nascimento do Salvador, os numerosos anjos que celebraram o Natal disseram: "Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!" (Lc 2.14). Aproveitemos, pois, a grande oportunidade de, além de glorificar a Deus pelo Natal de Cristo, também mostrar aos que estão à nossa volta que Ele veio ao mundo para trazer a paz (Jo 14.27) e o conhecimento da boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.1,2).

5. O Natal de Cristo é a celebração da encarnação do Verbo de Deus, que habitou entre os homens para revelar a sua glória, "como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1.14). Se Ele não tivesse nascido, não teríamos o conhecimento do glorioso plano salvífico de Deus e estaríamos todos perdidos.

6. Ao amar o mundo de maneira indescritível, o Deus de toda a graça nos deu o seu Filho Unigênito (Jo 3.16), o qual, também por amor, morreu pelos nossos pecados (Rm 5.. Diante desses fatos, não há necessidade de mandamento específico para celebrarmos o Natal de Cristo, pois a nossa maior motivação para fazer isso é o amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5.5).

7. Jesus veio ao mundo na "plenitude dos tempos", isto é, quando tudo estava preparado para uma propagação em massa do Evangelho (Gl 4.4). No século I, havia muitas estradas pavimentadas, conhecimentos amplos sobre navegação e uma língua falada em todo o Império Romano (o grego "koiné"). Além disso, o mundo estava em paz, imposta pelo imperador: a "pax romana". Hoje, nós que temos melhores recursos tecnológicos do que os primeiros cristãos, não podemos deixar de anunciar que Cristo nasceu "para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos" (v.5), e salvar "o seu povo dos seus pecados" (Mt 1.21).

8. O Menino Jesus é mencionado no último livro da Bíblia (que prioriza as coisas futuras e a consumação de tudo) de modo excepcional: "E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono" (Ap 12.5). É claro que essa passagem é simbólica, e a mãe do Menino alude a Israel, e não a Maria. Entretanto, trata-se de mais uma referência à gloriosa encarnação do Verbo de Deus, que deve ser celebrada e proclamada por todos os cristãos da face da terra.

9. Sabemos que o espírito do Anticristo e o mistério da injustiça já operam no mundo (2 Ts 2.7). E, por isso, o movimento cristofóbico e anticristão cresce, não só nos países de maioria muçulmana. No Ocidente, homens desprovidos da graça do Senhor e de seu conhecimento estão querendo apagar o nome de Jesus da face da terra. E uma das maneiras de fazer isso é, sob a égide do Estado laico, proibir a celebração do Natal de Cristo. Sendo assim, o cristão que se preza não tem receio ou vergonha de celebrar o nascimento do Salvador em público, mediante cantatas, peças e mensagens pelas quais confessa que "Jesus Cristo veio em carne", ao contrário do espírito do Anticristo, que quer negar isso a todo custo (1 Jo 4.3).

10. Finalmente, a obra redentora de Cristo abarca a sua gloriosa encarnação, a sua morte vicária e a sua ressurreição para nossa justificação. Todos os seus feitos devem ser celebrados pela Igreja, a começar pela sua encarnação (1 Tm 3.16). Já pensou se Cristo não tivesse nascido? Ele também não teria sido crucificado. E, se Ele não tivesse morrido sacrificialmente, também não teria ressuscitado (1 Co 15.3,4). Aproveitemos, pois, esse mês de dezembro, em que o mundo fala de Natal, sem conhecer o seu real sentido, para glorificarmos a Jesus Cristo, em público, por sua obra completa.

Happy Chistmas!

Ciro Sanches Zibordi